domingo, 3 de outubro de 2010

Tempo ao tempo ..


já dei tempo ao tempo mais o tempo não me ajuda, se tento te esquecer só faço te querer, ta no meu pensamento sentimento que não muda, to louca pra te ver, só quero amar você ..

...


é o que esta me matando aos poucos ...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010


o impossível é possível ...

a vida é uma imagem que ficara guardada pra sempre em nossa memoria, assim como as fotos que ficam nos papéis ...

Rei e Rainha ..


Você vai ser minha rainha, eu quero ser seu rei, eterna noite de verão, desde que eu me apaixonei, a vida é muito mais difícil, se você não está aqui, amor, pra sempre, não deixe de existir. Nos meus sonhos, nas memórias, na minha respiração, no meu cheiro, no meu sangue, dentro do meu coração. Hoje eu voltei onde tudo começou, hoje eu senti o peito, apertar e machucar de dor, "Te quero sempre mais, estrela do meu céu, prata do luar"  

domingo, 18 de julho de 2010

Tão de repente...

O relógio mostrava 17h20, do dia 23 de agosto, quando Franklin foi visitar a namorada em sua casa.
Chegou lá e só se ouvia os prantos do pai dela.
- Mirian está gravemente doente – disse César, em apuros. – Você sabe muito bem, Franklin. Seu quadro está piorando a cada dia.
Franklin de cabeça baixa, chorando, disse:
- Preciso falar com ela. Posso entrar em seu quarto?
- Não, não pode – respondeu sério e com veemência.
Franklin olhou com espanto, sem entender o motivo.
- Ela está no hospital com a mãe, passou a noite por lá. Pediu que não te avisasse, para não deixá-lo preocupado. Quando você ligou, ela não estava aqui e pediu que eu dissesse que estava dormindo. Desculpe-me, Franklin, odeio mentiras, mas ela anda muito envergonhada e com medo de perdê-lo.
- Não, ela não pode pensar isso! Eu a amo mais do que tudo e jamais a deixarei. Vamos vê-la imediatamente!
Mirian estava pálida, perdera muitos quilos e não tinha condições para pagar um médico particular. Ela sempre escondeu de Franklin sua doença. Revelou apenas dia 20 de agosto, quando completaram 2 anos de puro amor e ternura.
Ao vê-lo, lágrimas deslizaram de sua face e se perdia em seus lábios.
- Franklin, estou precisando ficar sozinha. Tenho vergonha de olhar para você – ao mesmo tempo que falava, cobria seu rosto com as mãos.
- Não, Mi... Não diga isso! Olhe para mim... Olhe! – Ela ergueu o olhar – Eu amo você, minha pequena. Agora preciso resolver uma coisa urgente para você.
Franklin foi procurar seu pai. Eles não mantinham contato diariamente. Pegou seu carro e foi procurá-lo.
Bateu na porta e de repente seu pai a abriu:
- Pai! – o abraçou e chorou longamente em seus braços.
- O que foi? Diga-me, meu filho!
- Eu preciso muito da sua ajuda – falou ele.
- Mas o que houve?
- Mirian, papai, ela está muito mal. Está morrendo. Há uma proliferação desordenada de leucócitos e de seus precursores em seu sangue. Ela no hospital sem recursos para pagar o tratamento. Está muito fraca e pode morrer a qualquer momento.
- Calma, filho! Vamos lá agora mesmo. Vou pagar seu tratamento.
Nuno, seu pai, se trocou rapidamente e entraram no carro. O celular de Franklin tocou. Era seu sogro dizendo:
- Franklin, espere um momento...
- Alô, Franklin – uma voz doce e rouca chamava pelo seu nome – Amor, estou morrendo. Por favor, me perdoe se te magoei escondendo tu... – Franklin interrompeu:
- Não, Mirian, não precisa se desculpar. Estou chegando. Espere-me, meu pai vai cuidar de você.
- Não, Franklin... Não há – ela parou, gaguejou e prosseguiu: - mais tempo. A... mo você. Não me esqueça jama...
A voz parou. O telefone caiu das mãos de Mirian. Imediatamente Franklin deu um grito:
- Nããããããããão...
Seu pai o abraçou e ambos choraram interminavelmente.


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Sentimento Inexplicável

Eu corria desesperadamente para alcançá-la e ela cada vez mais se distanciava. Seus cabelos dançavam no balançar do vento, seu vestido acompanhava o ritmo.
Ela olhava para trás e mostrava um sorriso encantador. Perdia-me quando olhava o brilho dos teus olhos... Até que então, eu tropecei numa pedra e caí.
Ela me viu, parado ali. Preocupada, parou imediatamente e veio ao meu encontro.
- Está tudo bem, Nick?
- Está, Jucy. Fiz isso só pra você parar. Não ia te alcançar mesmo.
Ela deu uma gargalhada tão grande que me fez ir aos céus.
Beijou-me deliciosamente. Tocou meu rosto, afagou-o com ternura e deitamos no meio da praça, onde nos beijamos pela primeira vez. Passei meu braço por trás de suas costas e ela se encostou em mim.
- É tão bom estar com você – falei olhando em teus olhos.
- Com você também, Nick. Você me faz muito bem.
- É amor isso que estou sentindo?
- Não sei – disse Jucy – sabe... Faz pouco tempo que estamos juntos, mas o que sinto é um sentimento inexplicável.
- Você tem razão. Eu não sei se o que sinto é amor, mas se for quero sentir isso enquanto eu puder respirar.


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sábado, 17 de julho de 2010

Desabafo ..

não estou bem, não sei nem o que eu tenho, mas só sei que eu não estou bem, será que é porque ele fica 2 meses distante e quando volta pra me ver demora séculos para dar sinal de vida?
não sei o que esta acontecendo, parece que todos os meus amigos vem de uma vez, mas não posso, porque eu quero ficar só com ele, porque eu o amo, e ele em menos de 2 dias estará então embora e ficara 3 meses longe de mim, parece que eles não entendem, ai parece que no outro dia todo mundo se afasta, e você acaba ficando no seu quarto mexendo no seu notbook, e postando no seu blog oque que esta acontecendo com você, e sem nenhum lugar para ir, porque parece que esquecerão de você, até mesmo a pessoa que fica distante por 2 meses se esqueceu de você, não deu sinal de vida vai fazer 2 dias, eu não consigo ligar para ele, porque o celular dele é de outro estado e outra cidade, então assim ficou, ele me ligou UMA vez, e eu não o atendi, porque eu estava sem o meu celular no momento, depois eu vi que ele havia me ligado, então eu tentei ligar para ele, tentei mas não consegui, e por assim ficou, ele não tentou me ligar novamente, e passei o dia inteiro sem ver ele, e hoje já são 15:20 da tarde e ele ainda nem se quer me ligou, to um pouco mal, porque ele vai embora amanha,e eu não estou aproveitando ele. Olha isso ele não me ligou até agora, e ele vai embora amanha, e vai volta só daqui 3 MESES e parece que ele ta nem ai, nossa, só estou a espera de minha mãe porque eu vou para a casa de minha prima e vou esfriar um pouco a cabeça, e eu vou tacar o foda-se também, quando ele resolver me ver, ele que ligue atraz :S

era isso que eu tinha para desabafar :(

Mesmo longe, podemos estar mais próximos do que possam imaginar


Onde quer que você esteja
O que quer que aconteça
Não importa a distância
Por tudo aquilo que pode vir
E tudo aquilo que pode ir
Eu caminho ao seu lado.

I Walk Beside You - Dream Theater.



Um soluço, segurando as lágrimas, foi apenas a reação que tive quando ouvi aquela doce e encantadora voz se distanciando de mim.
Você caminhava lentamente e, seguidamente, olhava para trás acenando-me, enquanto se aproximava do ónibus, para ir ao seu destino: jogar em Mogi Mirim, durante um tempo indeterminado.
Meus gritos eram impedidos de serem ouvidos, por um grande vidro, que, agora, nos afastava. As lágrimas estavam afogando meu olhar, meu ritmo e meu sentido. Tanto tempo juntos, tanta coisa vivida e não poderia ter que ser assim.
Nossa vida foi traduzida numa história que não terá fim. Tudo foi traduzido em palavras, em promessas e em amor.
Agora, estava você, partindo, se afastando de meus olhos, mas sei que estará comigo onde quer que eu esteja.
Estaremos juntos. A distância não será capaz o suficiente para derrotar duas vidas que estão entrelaçadas pela força de um amor incondicional.
Queria ter acompanhado você, mas não pude. Porém, tenho certeza que estou caminhando lado a lado com você, pois nosso amor é único. Estarei onde quer que você esteja, porque você me leva junto com você e assim seremos um só. Eternos e únicos.
Nosso amor foi traduzido em palavras. As palavras que Deus, com Suas próprias mãos escreveu, desenhou e pintou-nos com cada detalhe, para mostrar a mais perfeita união, num simples toque de amor e ternura indelével


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modificado ;)

A grande revelação


Era uma tarde fria e chuvosa. Estava conversando com Allison, pelo MSN. As recordações refrescaram-se em minha mente, até que a energia acabou e não pude compartilhar as lembranças.
Decidida, peguei o telefone e disquei seu número.
- Alô?- uma voz diferente, balbuciou.
- Allison?
- Sim, Catherine?
- Eu tenho algo que quero te contar, mas você tem que prometer nunca contar a ninguém.
- Eu prometo.
- Jura pela sua vida?
- Juro pela minha vida.
- Então preciso te encontrar e contar tudo. Não pode ser pelo telefone.
- O que aconteceu que você sumiu do MSN?
- Acabou a energia. Explico no caminho. Vamos lá na praça. Preciso desabafar.
- Tudo bem. Estarei lá.
Os galhos das árvores balançavam perdidamente. A chuva inundava as ruas, mas precisava encontrá-lo e compartilhar esse sentimento que devorava meus ossos.
- O que aconteceu, Catherine? – perguntou Allison, dando-me um beijo na face rosada e um abraço acolhedor.
- Preciso te revelar um segredo e você não pode comentar com ninguém.
- Conte. Já jurei que não falarei.
- Então sente aqui.
Ele sentou-se e eu emendei:
- Vou ser clara, sem enrolações. Lembra-se que eu matei o papai?
- Sim, claro. Como iria esquecer?
- Então... eu menti.
- Hã? Como assim?
- Não, eu não menti nessa parte. Eu matei sim, mas não foi em auto-defesa, como disse. Ele não tentou abusar de mim.
Allison arregalou os olhos e tentava tirar a continuação da história penetrando seus olhos nos meus.
- Eu planejei tudo. Fiz com que ele sentisse raiva e avançasse para me bater. Foi tudo planejado.
- Não, não pode ser.
- Pode sim. Vejo que não me conhece e se você me conhecesse de verdade, saberia que menti. Eu nunca comentei com você que ele abusava de mim. Pelo contrário... sempre disse que ele espancava a mamãe. Tinha dó dela quando via seus olhos machucados, ficavam roxos; a boca cortada, sangrando sem parar. Tem uma parte em sua cabeça, que não nasce mais cabelos, de tanto que ele arrancava com força. Tinha ódio de todas as coisas que ele fez. Então armei. Fiz o que ele mais odiava, durante um dia, e foi o suficiente para ele avançar em mim e me bater. Tenho as marcas dos arranhões, até hoje, em meus braços – enquanto falava, apontava a cicatriz. – Estava com a faca escondida em minhas costas, na calça e então perfurei sua cabeça com força. Ele caiu e ficou com os olhos de piedade, enquanto morria. Eu o vi morrer, suspirando por cada segundo e tentou forças para me pegar, mas partiu, sem conseguir.
Allison ficou sem ação, apenas disse:
- Você fez a coisa certa e meu silêncio, sobre isso, será constante. Eu amo você, querida amiga. Eu não teria conseguido fazer isso.Admiro sua coragem.
O abraço novamente acolhedor trouxe leveza ao meu corpo conturbado.



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Os riscos de uma aventura.

- Não sei porque você me trouxe aqui, amiga – falou Liza, enquanto pegava impulso para sentar-se numa suposta janela, de uma casa abandonada e destruída por alguns frequentadores.
- Ué, Liza... Cada semana visitamos algo inusitado e foi a minha de escolher dessa vez. Tantas e tantas aventuras, essa aqui é a mais simples - respondi, certa do que dizia.
- É meio sinistro isso aqui. Não tem nada para fazermos – respondeu, no mesmo instante em que acendia um cigarro.
- Liza, fizemos um acordo e você... – calei-me, sendo interrompida por algo que olhava do outro lado da parede, por um buraco.
- O que foi, Mag? Parece até que viu gente morta. Termine de falar.
Meu sinal sumiu no ar, andou para longe e jamais encontrou ouvidos. Nada do que ela falava, eu conseguia captar. Minhas pernas bambearam, minhas mãos estremeceram e perdi a pequena coragem que restava.
- Para de onda. Você não vai conseguir me assustar como eu fiz com você na semana passada. Foi tão engraçado – terminou Liza dando uma gargalhada.
Fiquei estática. Nenhuma palavra. Nenhum som eu conseguia ouvir. Aquilo me causava medo. Pavor.
- Você não vai me...
Ela desistiu de terminar a fala e desceu. Olhou pelo pequeno buraco e colocou a mão na boca. O cigarro, na mão esquerda, caíra no chão e só notava-se o cheiro da fumaça, embriagando o lugar.
- Precisamos sair daqui – respondeu Liza, aflita. – Este lugar é perigoso demais. Estamos correndo perigo. Como não pensamos nisso antes?
Um cara apontou a arma na cabeça de um adolescente, enquanto o outro arrancava-lhe as calças. Abaixou as suas e empurrou o corpo do menino, jogando-o no chão. As mãos do garoto, estavam postas nos restos de vidro que haviam. As feridas, imediatamente, começaram a surgir. Um dos caras segurou, com toda força, no quadril dele e começou a fazer movimentos bruscos. O sangue escorria entre suas pernas e o choro silencioso, começava a aparecer, na janela de sua face, desesperadora.
Ouviu-se um tiro. Os olhares foram trocados. Cavaram um buraco e enterraram-no.
Eles se comunicavam entre si, mas o barulho dos ventos impedia-lhes a audição.
Depois só ouviu-se o som do motor sendo ligado e cantando pneu.
Chegou ao fim o medo daquela aventura, que poderia ter acabado em mais duas mortes, antecipada de dores e arrependimentos.


Natalia Araújo

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Desconfiança


- Eu, sinceramente, não sei mais o que fazer para provar que estou falando a verdade – falou papai, atónito.
- Você quer provar com uma mentira isso sim – retrucou mamãe, indignada com a reação dele.
- Quantas vezes vou ter que repetir isso para você, Lany?
- Não é necessário. Eu não aguento mais isso. Minhas forças estão se esgotando. Você tem me decepcionado a cada dia. Eu sei que ela é sua amante.
- Eu já te disse que não é. Meu amor é uma oferenda somente para ti. E pensa bem vai... Não tenho motivo algum pra te trair e mesmo se tivesse, acha que eu me envolveria com aquele trapo de mulher? Escolhi justamente essa secretária, para você não pensar besteiras.
- Ela pode ser a sua diversão barata – respondeu mamãe, tentando estar certa de que estava sendo traída.
- Não, não dá desse jeito. Você não confia em mim. Eu preciso sair um pouco daqui para você poder valorizar quem sempre esteve ao seu lado. Talvez eu passe um tempo longe da cidade e isso seja a ponte dessa ligação entre você e a conscientização.
- Não exagere, Freddy.
- Não há exagero algum. Talvez eu passe uns dias na casa da minha tia e você ficará aqui, reflectindo as coisas. É mais fácil reconhecer quem sempre esteve ao nosso lado, nesses momentos de distância.
As lágrimas corriam, nos olhos de mamãe. Podia observar as gotas competindo para ver qual aparecia em sua face e se perderia primeiro em seus lábios.
Pela fresta da porta, pude notar cada movimento e cada expressão contida. Meu rosto estava ficando molhado também, atrapalhando-me a visão perfeita; mas podia captar o som daquela conversa, trincando a estrutura do meu coração.
- Minhas malas estão prontas – falou ele. – Estou saindo de casa. Talvez eu passe uns dias longe da cidade, mas enquanto não decido, ficarei distante daqui. Avise minha princesinha! Ah, estou carregando toda nossa dor, desentendimentos e todo nosso amor, dentro dessa mala. Espero esvaziar somente as coisas ruins, mas isso vai depender somente de você. Tens um diamante nas mãos – que é o meu amor – mas você está deixando escapar, achando que é uma mera bijuteria


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preciso ..


Preciso urgentemente agarrar você.

Invadir teu corpo,
te sequestrar,
te olhar
atacar
pegar
prender


Grudar bem firme
e não soltar;
Fazer dos braços meus
seu novo lar.

Sem explicar nada
e sem merecer
preciso urgentemente agarrar você.


porque em ti reside
o meu querer,
a minha vontade doida de morder

e tudo o que sente
e é ao mesmo tempo
luz e breu

o que é presente,
intenso
e só compreensível ao peito meu.

Por isso não posso, não quero e não deixo
de maneira alguma
você por aí:
- Eu só te permito
se grudar em mim

até fundir a pele,
violar a carne
e fazer-nos um,
inacreditavelmente;
saciando o desejo
insano de te ter
aqui comigo agora e sempre

por não haver forma
outra de o conter
que me permita ser decente,
ou me permita ao menos ser:

preciso urgentemente agarrar você



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se ..


Se amar matasse minha fome,
eu teria morrido de sede.



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Corpos separados. Corações unidos


Com as malas prontas, desci as escadas e a cada passo que dava, um pedaço de mim era jogado pelos degraus, completando minha chegada até ele, mas somente com os resquícios de uma alma sofrida.
Eu tinha que partir porque meus pais estavam se mudando e nada os fariam ficar ou, ao menos, me deixarem ficar.
As lágrimas, prontas, começaram a surgir borrando toda a maquiagem que havia passado para evitar mostrar o inchaço dos meus olhos, de tanto que chorei. Eu queria ficar, porque parte da minha vida estava ali, à minha frente, mas não tive alternativas.
Um beijo longo e caprichado foi dado. Axels beijou-me com a alma e pude sentir sua dor em cada movimento que ele fazia. Pela primeira vez o vi chorar. Desmoronou-se em lágrimas e as nossas foram encontradas, enquanto a face dele roçava na minha.
- Nossos momentos estarão presentes em minhas lembranças. Não me deixe aqui sem notícias suas – ele falava, gaguejando e soluçando, enquanto seus olhos eram escondidos pelas gotas amargas da tristeza constante que se petrifica em sua face.
- Por onde quer que eu vá vou te levar para sempre. O que passamos está aqui – eu falava, colocando a mão em meu peito – e nada, nem o maior vendaval será capaz de varrer as lembranças que tivemos. Meu corpo encontrou a verdadeira vida quando encontrou a sua alma e sem ela voltarei ao poço da solidão e da vida inerte que tive. Você é a diferença que me completa! É por isso que te levo aqui no meu coração, aonde quer que eu vá, e voltarei para viver ao seu lado para sempre.
Um fio de riso foi visto nos lábios de Axels e mais um beijo foi dado, dessa vez mais intenso, querendo arrancar-me os lábios para senti-los durante a minha ausência.
- Eu te levo... Te levo aqui comigo, mas voltarei para deixar de ser a pobre mortal que me torno sem a sua presença constante ao meu lado.
por: Natália Araujo